(27.03.12)
Conceito e Objeto
A ECONOMIA É A
CIÊNCIA QUE TRATA DOS ATOS E DOS FENÔMENOS ECONÔMICOS TRADUZIDOS EM RELAÇÕES
CONSTANTES, QUE REPRESENTAM AS LEIS ECONÔMICAS. TEM COMO OBJETO A ATIVIDADE
ECONÔMICA EXERCIDA PELOS HOMENS DE FORMA ASSOCIATIVA. COMO ARTE, A ECONOMIA
INDICA OS MEIOS PARA PROMOVER O BEM ESTAR ECONÔMICO DA SOCIEDADE HUMANA.
Platão e a
Sociedade Ideal
Ø Platão ( 428-347 a.C.)A economia é um aspecto da
vida social que não se separa da esfera política e moral.
Ø Os escritos de Platão investigam a origem e a razão
de ser da sociedade.
Ø Em suas reflexões, enfatizam-se tanto o lado
material da cooperação entre homens no mundo do trabalho e da produção nas
cidades quanto ao elemento espiritual da existência em sociedade.
Lao Tse, Tao
Te King
Ø A ação do governo deve observar, em qualquer
momento, seus limites, de modo que passe despercebida pelos cidadãos.
Ø Quando um grande soberano governa, o povo mal sabe
que ele existe.
Ø Quando o povo passa fome, isso acontece porque os
fortes e os poderosos cobram impostos em demasia.
Lao Zi.
Ø Quanto mais proibições houver no mundo, mais o povo
empobrecerá... Quanto mais leis e decretos se publicarem, mais ladrões e
assaltantes haverá... Se não fizermos nada, o povo evoluirá por si mesmo...
Ø Atos
econômicos individuais ou isolados, praticados em proveito próprio, são
desprovidos de conteúdo econômico-social. Somente a atividade econômica exercida
dentro de uma sociedade, e com sua ajuda direta ou indireta, interessa à
economia como ciência.
Contrabando,
prostituição...
Ø Sendo associativa, tal atividade passa a constituir
objeto da ciência que estuda os atos, os fatos e as relações que se estabelecem
entre os indivíduos, presentes no imenso território onde se criam e se
desenvolvem as relações com o objetivo da criação de riquezas e de serviços
aptos à satisfação das necessidades dos indivíduos que compõem a sociedade
humana.
(05.03.12)
Conceitos:
Ø Definição Restrita:
Economia (sistema econômico).
Ø Definição Ampla: Estudo das atividades econômicas (satisfações)
Ø Etimologia: Governo ou administração de uma casa –
Economia domestica
Conceitos Originários:
Ø Ciência
das Riquezas
Ø Ciência
do útil
Ø Ciência
das Trocas
Ø Ciência
do valor
Ø E
outras.
Atividade Econômica
Ø Objetiva
a satisfação das necessidades por meio de bens escassos e serviços.
Ø Vida
Econômica ( fundamentos )
Ø Necessidades
Ø Esforços
Ø Satisfações
Ø Interesse
pessoal
Leis econômicas Primárias
Ø Lei
do trabalho
Ø Lei
do Proveito
Ø Lei
do menor esforço
A Economia Coletora,
primitiva...
A
Origem até 1.750 - a Fase Pré-Cientifica da Economia
Ø Na
antiguidade Grega, Ex; aparecem apenas algumas idéias econômicas fragmentarias
em estudos filosóficos e políticos, sem o brilho dos trabalhos nos Campos da
Filosofia, ética, política, mecânica ou geometria. O termo “econômico” ( de
oikos, casa, e nomos, lei) foi utilizado pela primeira vez por Xenofontes.
Ø Os
autores gregos não apresentaram um pensamento econômico independente, inclusive
a Crematística ( de Crema, posse riqueza) de Aristóteles, apesar do título,
referia-se sobretudo, aos aspectos pecuniários das transações comerciais.
Na
Antiguidade Romana:
Ø Igualmente,
não houve um pensamento econômico geral e independente, embora a economia de
troca fosse mais intensa em Roma do que na Grécia.
MERCANTILISMO
Ø As
Transformações geográficas foram as mais importantes, porque propiciavam a
presença dos metais preciosos em uma Europa política e intelectualmente
modificada, criando as condições de concepção metalista, que caraterizou o
mercantilismo em suas varias forma; bulionista, industrialista, comercialista,
fiduciário, etc.
A
Criação Científica da Economia 1.750 – 1.870
Ø Fisiocracia;
impôs-se principalmente com a Doutrina da Ordem Natural.
Ø Somente
a partir do Dr. Quesnay, a atividade econômica passou a ser tratada
cientificamente. O quadro econômico do Dr. Quesnay (1758) e a Riqueza das
Nações (1776), marcaram realmente, a reação contra o tratamento assistemático e
disperso dos problemas econômicos.
Escola Clássica (02.04.12)
Ø Embora
a grande maioria dos autores tenha feito de Adam Smith (1723-1790) o apologista
da nascente classe industrial capitalista, a verdade é que sua simpatia
voltava-se frequentemente para o operário e o trabalhador da terra, opondo-se
aos privilégios e a proteção estatal que apoiavam o “sistema mercantil”.
Ø Ao
enfatizar o mercado como regulador da divisão do trabalho, distinguiu o “ valor
de uso” do “valor de troca”. Afirmou ser o trabalho “a medida do valor”.
Discutiu os três componentes do “ preço natural”; salário, lucros e rendas da
terra.
Os Clássicos
Ø A
Corrente liberal;
Ø Quatro
economistas ocupam um lugar central na corrente do pensamento clássico: Adam
Smith (1723-1790), Jean-Baptiste Say (1767-1832), Thomas Robert Malthus
(1766-1834), David Ricardo (1772-1823). A expressão “análise clássica” em
sentido estrito está alias reservada apenas a corrente liberal, com exclusão,
portanto dos economistas socialistas.
Adam Smith
Ø Em
1776, Adam Smith; publica Investigação sobre a natureza e as causas da riqueza
das nações. Verdadeiro hino ao Mercado e ao Capitalismo auto-regulado pela
concorrência, a obra de Adam Smith, é a primeira grande obra clássica.
A Divisão do Trabalho
Ø A
Divisão do trabalho e a acumulação de capital estão na origem da riqueza das
nações. A busca do interesse pessoal realizada por cada um permitirá, em
situação de concorrência, atingir o óptimo geral: a mão invisível do “ mercado
“ permite conciliar interesse individual e interesse geral.
Vantagem Absoluta
Ø No
plano das relações entre Estados, sempre que existe uma “vantagem absoluta”
para a produção de certo produto, o comércio internacional é desejável.
J.B.Say
Ø Jean
Baptiste Say; marcou o pensamento econômico pela sua lei dos mercados
largamente retomada ainda hoje, pelos teóricos da oferta; “Os produtos compram
os produtos”, a oferta nova é acompanhada por distribuições de rendimentos que
permitem escoar a produção nova. A nível global não são, pois possíveis às
crises de sobre produção.
Thomas
Robert Malthus
Ø Malthus,
embora liberal, opõe-se ao otimismo fundamental de Adam Smith, e de J.B.Say. A
teoria da população é a ilustração mais célebre da sua posição.
Ø A
população cresce a um ritmo geométrico ( 1,2,4,8,...) ao passo que os recursos
só aumentam a uma taxa aritmética ( 1,2,3,4,...)
Ø Já
que as terras marginais só permitem aumentos de produção muito lentos. Desta
evolução diferente resultará a prazo uma situação dramática se nada se fizer
para limitar o crescimento demográfico.
DAVID RICARDO
Ø Quando
se fala de “Sistema de Ricardo”, é
Ø Porque
Os Princípios da Economia Política e do Imposto, constituem um verdadeiro
sistema de interpretação do funcionamento econômico global das nossas
sociedades; produção, repartição, formação dos preços, relações entre as
classes sociais, análise do valor, equilíbrio exterior...
Ø Embora,
em curto prazo, o capitalismo seja eficaz para ele, em longo prazo pensa que
estamos ameaçados pelo estado estacionário ( situação futura na qual a produção
não aumentaria mais).
Ø E
é por isso que a análise de Ricardo, foi muitas vezes considerada relativamente
pessimista. Três elementos da sua análise são particularmente célebres; a
análise do valor, a renda diferencial, a lei das vantagens comparativas.
Ø O
valor dos bens, está ligado às quantidades de trabalho incorporados nos
produtos. Esta concepção, na qual Marx se inspirará, marca, em graus diversos,
todo o pensamento clássico e constituiu um ponto de oposição essencial entre os
autores clássicos e os neoclássicos.
Ø Para
Ricardo, a renda distingue-se do lucro, é o rendimento de um fator
indestrutível e não reprodutível, a terra.
Ø Verá
na renda fundiária a origem de uma pressão no sentido da baixa dos lucros.
Ø A
lei das vantagens comparativas vai constituir uma justificação importante da
livre troca que continua a estar na base do raciocínio neoclássico atual em
matéria de trocas exteriores.
MARXISMO
Ø Karl
Marx (1818-1883) opôs-se aos processos analíticos dos clássicos e as suas
conclusões. Afirmava Marx, que “o valor da força de trabalho é determinado,
como no caso de qualquer outra mercadoria, pelo tempo de trabalho necessário a
sua produção e, consequentemente a reprodução, desse artigo em especial”.
Ø Desenvolveu
argumentos para mostrar que o valor da força de trabalho se baseia nos insumos
de trabalho necessários a subsistência e treinamento dos trabalhadores. Por sua
própria natureza, o capitalismo tende a separar as classes sociais de modo
sempre crescente.
Ø Com
o avanço tecnológico, um número cada vez maior de trabalhadores é rebaixado em
suas técnicas, e passa a realizar operações de rotina e tarefas repetitivas.
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