quinta-feira, 26 de abril de 2012

Economia Politica - Slides



(27.03.12)

Conceito e Objeto
A ECONOMIA É A CIÊNCIA QUE TRATA DOS ATOS E DOS FENÔMENOS ECONÔMICOS TRADUZIDOS EM RELAÇÕES CONSTANTES, QUE REPRESENTAM AS LEIS ECONÔMICAS. TEM COMO OBJETO A ATIVIDADE ECONÔMICA EXERCIDA PELOS HOMENS DE FORMA ASSOCIATIVA. COMO ARTE, A ECONOMIA INDICA OS MEIOS PARA PROMOVER O BEM ESTAR ECONÔMICO DA SOCIEDADE HUMANA.

Platão e a Sociedade Ideal
Ø  Platão ( 428-347 a.C.)A economia é um aspecto da vida social que não se separa da esfera política e moral.
Ø  Os escritos de Platão investigam a origem e a razão de ser da sociedade.
Ø  Em suas reflexões, enfatizam-se tanto o lado material da cooperação entre homens no mundo do trabalho e da produção nas cidades quanto ao elemento espiritual da existência em sociedade.

Lao Tse, Tao Te King
Ø  A ação do governo deve observar, em qualquer momento, seus limites, de modo que passe despercebida pelos cidadãos.
Ø  Quando um grande soberano governa, o povo mal sabe que ele existe.
Ø  Quando o povo passa fome, isso acontece porque os fortes e os poderosos cobram impostos em demasia.
Lao Zi.
Ø  Quanto mais proibições houver no mundo, mais o povo empobrecerá... Quanto mais leis e decretos se publicarem, mais ladrões e assaltantes haverá... Se não fizermos nada, o povo evoluirá por si mesmo...
Ø  Atos  econômicos individuais ou isolados, praticados em proveito próprio, são desprovidos de conteúdo econômico-social. Somente a atividade econômica exercida dentro de uma sociedade, e com sua ajuda direta ou indireta, interessa à economia como ciência.

Contrabando, prostituição...
Ø  Sendo associativa, tal atividade passa a constituir objeto da ciência que estuda os atos, os fatos e as relações que se estabelecem entre os indivíduos, presentes no imenso território onde se criam e se desenvolvem as relações com o objetivo da criação de riquezas e de serviços aptos à satisfação das necessidades dos indivíduos que compõem a sociedade humana.

(05.03.12)

Conceitos:
Ø  Definição Restrita:  Economia (sistema econômico).
Ø  Definição Ampla: Estudo das atividades econômicas (satisfações)
Ø  Etimologia: Governo ou administração de uma casa – Economia domestica

     Conceitos Originários:
Ø  Ciência das Riquezas
Ø  Ciência do útil
Ø  Ciência das Trocas
Ø  Ciência do valor
Ø  E outras.

Atividade Econômica
Ø  Objetiva a satisfação das necessidades por meio de bens escassos e serviços.
Ø  Vida Econômica ( fundamentos )
Ø  Necessidades
Ø  Esforços
Ø  Satisfações
Ø  Interesse pessoal

Leis econômicas Primárias
Ø  Lei do trabalho
Ø  Lei do Proveito
Ø  Lei do menor esforço
A Economia Coletora, primitiva...
A Origem até 1.750 - a Fase Pré-Cientifica da Economia
Ø  Na antiguidade Grega, Ex; aparecem apenas algumas idéias econômicas fragmentarias em estudos filosóficos e políticos, sem o brilho dos trabalhos nos Campos da Filosofia, ética, política, mecânica ou geometria. O termo “econômico” ( de oikos, casa, e nomos, lei) foi utilizado pela primeira vez por Xenofontes.
Ø  Os autores gregos não apresentaram um pensamento econômico independente, inclusive a Crematística ( de Crema, posse riqueza) de Aristóteles, apesar do título, referia-se sobretudo, aos aspectos pecuniários das transações comerciais.

Na Antiguidade Romana:
Ø  Igualmente, não houve um pensamento econômico geral e independente, embora a economia de troca fosse mais intensa em Roma do que na Grécia.

MERCANTILISMO
Ø  As Transformações geográficas foram as mais importantes, porque propiciavam a presença dos metais preciosos em uma Europa política e intelectualmente modificada, criando as condições de concepção metalista, que caraterizou o mercantilismo em suas varias forma; bulionista, industrialista, comercialista, fiduciário, etc.

A Criação Científica da Economia 1.750 – 1.870
Ø  Fisiocracia; impôs-se principalmente com a Doutrina da Ordem Natural.
Ø  Somente a partir do Dr. Quesnay, a atividade econômica passou a ser tratada cientificamente. O quadro econômico do Dr. Quesnay (1758) e a Riqueza das Nações (1776), marcaram realmente, a reação contra o tratamento assistemático e disperso dos problemas econômicos.

Escola Clássica (02.04.12)
Ø  Embora a grande maioria dos autores tenha feito de Adam Smith (1723-1790) o apologista da nascente classe industrial capitalista, a verdade é que sua simpatia voltava-se frequentemente para o operário e o trabalhador da terra, opondo-se aos privilégios e a proteção estatal que apoiavam o “sistema mercantil”.
Ø  Ao enfatizar o mercado como regulador da divisão do trabalho, distinguiu o “ valor de uso” do “valor de troca”. Afirmou ser o trabalho “a medida do valor”. Discutiu os três componentes do “ preço natural”; salário, lucros e rendas da terra.

Os Clássicos
Ø  A Corrente liberal;
Ø  Quatro economistas ocupam um lugar central na corrente do pensamento clássico: Adam Smith (1723-1790), Jean-Baptiste Say (1767-1832), Thomas Robert Malthus (1766-1834), David Ricardo (1772-1823). A expressão “análise clássica” em sentido estrito está alias reservada apenas a corrente liberal, com exclusão, portanto dos economistas socialistas.

Adam Smith
Ø  Em 1776, Adam Smith; publica Investigação sobre a natureza e as causas da riqueza das nações. Verdadeiro hino ao Mercado e ao Capitalismo auto-regulado pela concorrência, a obra de Adam Smith, é a primeira grande obra clássica.

A Divisão do Trabalho
Ø  A Divisão do trabalho e a acumulação de capital estão na origem da riqueza das nações. A busca do interesse pessoal realizada por cada um permitirá, em situação de concorrência, atingir o óptimo geral: a mão invisível do “ mercado “ permite conciliar interesse individual e interesse geral.

Vantagem Absoluta
Ø  No plano das relações entre Estados, sempre que existe uma “vantagem absoluta” para a produção de certo produto, o comércio internacional é desejável.

J.B.Say
Ø  Jean Baptiste Say; marcou o pensamento econômico pela sua lei dos mercados largamente retomada ainda hoje, pelos teóricos da oferta; “Os produtos compram os produtos”, a oferta nova é acompanhada por distribuições de rendimentos que permitem escoar a produção nova. A nível global não são, pois possíveis às crises de sobre produção.
Thomas Robert Malthus
Ø  Malthus, embora liberal, opõe-se ao otimismo fundamental de Adam Smith, e de J.B.Say. A teoria da população é a ilustração mais célebre da sua posição.
Ø  A população cresce a um ritmo geométrico ( 1,2,4,8,...) ao passo que os recursos só aumentam a uma taxa aritmética ( 1,2,3,4,...)
Ø  Já que as terras marginais só permitem aumentos de produção muito lentos. Desta evolução diferente resultará a prazo uma situação dramática se nada se fizer para limitar o crescimento demográfico.

DAVID RICARDO
Ø  Quando se fala de “Sistema de Ricardo”, é
Ø  Porque Os Princípios da Economia Política e do Imposto, constituem um verdadeiro sistema de interpretação do funcionamento econômico global das nossas sociedades; produção, repartição, formação dos preços, relações entre as classes sociais, análise do valor, equilíbrio exterior...
Ø  Embora, em curto prazo, o capitalismo seja eficaz para ele, em longo prazo pensa que estamos ameaçados pelo estado estacionário ( situação futura na qual a produção não aumentaria mais).
Ø  E é por isso que a análise de Ricardo, foi muitas vezes considerada relativamente pessimista. Três elementos da sua análise são particularmente célebres; a análise do valor, a renda diferencial, a lei das vantagens comparativas.
Ø  O valor dos bens, está ligado às quantidades de trabalho incorporados nos produtos. Esta concepção, na qual Marx se inspirará, marca, em graus diversos, todo o pensamento clássico e constituiu um ponto de oposição essencial entre os autores clássicos e os neoclássicos.
Ø  Para Ricardo, a renda distingue-se do lucro, é o rendimento de um fator indestrutível e não reprodutível, a terra.
Ø  Verá na renda fundiária a origem de uma pressão no sentido da baixa dos lucros.
Ø A lei das vantagens comparativas vai constituir uma justificação importante da livre troca que continua a estar na base do raciocínio neoclássico atual em matéria de trocas exteriores.

MARXISMO
Ø  Karl Marx (1818-1883) opôs-se aos processos analíticos dos clássicos e as suas conclusões. Afirmava Marx, que “o valor da força de trabalho é determinado, como no caso de qualquer outra mercadoria, pelo tempo de trabalho necessário a sua produção e, consequentemente a reprodução, desse artigo em especial”.
Ø  Desenvolveu argumentos para mostrar que o valor da força de trabalho se baseia nos insumos de trabalho necessários a subsistência e treinamento dos trabalhadores. Por sua própria natureza, o capitalismo tende a separar as classes sociais de modo sempre crescente.
Ø  Com o avanço tecnológico, um número cada vez maior de trabalhadores é rebaixado em suas técnicas, e passa a realizar operações de rotina e tarefas repetitivas.

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